terça-feira, 23 de novembro de 2010

Talvez eu não consiga entender o porquê de tudo isso...
Mas as ações se discorrem dos meus dedos, a covardia impõe o meu medo
Sou talvez a última pessoa assim,
O vento bate no meu rosto e me mostra que tudo vai passar
E eu sei que vai, só não sei como será enquanto tudo ainda estiver cinza,
estiver  doendo.

sábado, 13 de novembro de 2010

Lâmpada

Hoje pela primeira vez meu irmão trocou uma lâmpada.
Hoje descobri que gosto de metáforas,
que gosto de ensaiar e complicar as coisas ao máximo, para que as pessoas não entendam o que quero.
Hoje o céu está mesclado, entre sol e chuva, o sol se esconde de vergonha e as nuvens o protegem.
Os medos são lançados em uma mistura de ar, e são jogados céu a fora, os nervos são descarregados por aguas turvas, os medos são descarregados por nós.
Estanho seria se a vida fosse diferente, o mel amargo do doce de limão azedo torna redundância  fato.
Torna o céu real, o amor quem sabe está presente, em uma nuvem desenhada com algodão, o amor quem sabe está presente, aqui dentro, no meu coração.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante..."

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Simplicité

Ao navegar por aí, encontrei o seu olhar perdido
tive vontade de te proteger, tive vontade de estar perto
e senti palpitações fora de ritmo
e senti que talvez poderíamos somar.
Pensei em te convidar a olhar o céu,
seria fantástico ver seus olhos refletindo as estrelas.
Mas no fundo eu só queria estar presente,
lá contigo sentada naquele banco, Clamando!
Olhando de longe os velhos e os peixes que passavam debaixo da pontezinha...
E queria, embora sem pressa, muito mais do que isso
trilhar um caminho, dividir o que sou e o que não sei se sou
e queria voar... Voar nos teus braços 
quem sabe seja um desejo banal, 
mas certa vez me disseram que as coisas frugais
são as mais importantes.
E desta vez voltei a acreditar que é possível, que é real!