segunda-feira, 24 de junho de 2013

"Saudade é uma palavra que só existe na nossa língua. A gente tenta dar significado, mas não podemos definir. Saudade é saudade. Indefinível como o próprio sentimento é.
Eu queria me explicar dizendo que o que eu sinto é Saudade. Mas Saudade era o que eu sentia quando tinha de esperar 3, 4 dias para te ver. Quando saia da tua casa e logo mandava uma mensagem dizendo "saudades". Quando te ligava por qualquer motivo, só pra te ligar.
O que eu sinto agora, eu não sei o que é. É um lugar daí que a gente ía, uma música de amor que toca, um cheiro de mar, de edredon, de perfume. Sei lá... Uma lembrança que me vêm, na verdade uma porção delas. São as coisas simples, as do dia a dia...
Eu poderia exemplificar, mas não poderia definir. Indefinível como o próprio sentimento é.
Não falo sobre o assunto, ninguém me entende. Nem eu me entendo. Eu finjo pros outros, eu finjo pra mim.
Olho pro céu como se eu fosse de outro lugar. Me confesso em silêncio. Eu oro por você todos os dias. Eu não sei o que Deus poderia fazer no meu caso.
Eu queria era ter você aqui... "
o seu silencio me basta,e talvez até o seu descontentamento, eu não estou te pedindo nada, na verdade nem sei porque escrevo ainda, eu só sinto falta...



R!

Se fui teu veneno, só eu posso ser a cura...

"O mEU menino"

Me deparei com seu olhar e seu jeito de falar me chamou atenção.
Ele era diferente, ao menos parecia ser.
O meu menino era homem, era grande e cobiçado.
Mas, não era meu...
Na verdade eu não sabia bem qual influencia ele teria.
Foi diferente dividir a lua em um lugar onde não houvesse preocupação.
Confusão.
Ele me causava arrepios, contudo, não era tão evidente.
Eu não estava afim de pensar que isso poderia se estender.
Tantas implicações.
Por que não tê-lo por aqueles dias e quando quisesse
Repetiriamos estes momentos, como num filme que se repete na televisão?.
Por que trazê-lo para o mundo real?.
Lembro dos seus olhos, daqueles beijinhos na cabeça.
E de como tudo aquilo aconteceu de uma forma diferente,
Confinados na ideia de que nada precisava ser complexo,
Apenas o momento.
O meu menino existe?
Sim, ele existe assim como eu.
E a dificuldade está em transpor o mundo das ideias,

Está em querer continuar...